sábado, 27 de agosto de 2011

Explicando Alguns Conceitos Básicos de Economia

por George Reisman, sexta-feira, 19 de agosto de 2011



Imagine um indivíduo que esteja letárgico e sem nenhuma energia para funcionar ao seu nível normal de concentração porque, além do cansaço acumulado, não conseguiu dormir nada na noite passada. Ele pode utilizar algumas drogas que o farão se sentir plenamente revigorado, mesmo após uma noite de completa insônia, e aparentemente capacitado para estudar e trabalhar no dia seguinte com total eficiência.

No entanto, utilizar tais drogas definitivamente não é uma boa ideia. Isso porque o problema fundamental desse indivíduo — poucas horas de sono — não apenas não é resolvido por esse estímulo narcotizante, como na verdade é piorado por ele. Afinal, esse estímulo irá apenas exaurir ainda mais a já pequena reserva de energia que tal indivíduo ainda possui, levando-o ao caminho da completa exaustão.

Essa descrição se aplica à atual recessão econômica nos EUA e na Europa, bem como aos esforços de se revertê-la por meio do uso de "políticas fiscais" e de "pacotes de estímulos". O significado desses termos é 'mais gastos governamentais" e 'menos impostos voltados especificamente para estimular o consumismo'. Isso inclui dar dinheiro de restituição de imposto de renda para pessoas que não pagam imposto de renda e as quais compreensivelmente, justamente por causa de sua baixa renda, saíram correndo às compras, consumindo mais à medida que mais dinheiro foi lhes sendo repassado pelo governo.

A principal diferença entre estes "estimulantes" econômicos e os estimulantes farmacêuticos é que os estimulantes econômicos são incapazes de fazer com que o sistema econômico retorne, nem mesmo temporariamente, ao seu nível normal de atividade.

Um sistema econômico que entra em uma grande recessão ou depressão está em uma situação muito similar àquela do nosso imaginário e insone indivíduo. Tudo o que é necessário fazer para se adaptar uma situação à outra é substituir a falta de sono necessária para o funcionamento adequado do organismo pela perda de algo necessário para o funcionamento adequado do sistema econômico.
Leia o artigo inteiro na página Economia.  Também pode o ler no site do Instituto Ludwig von Mises Brasilaqui 

domingo, 21 de agosto de 2011

Belezas do Hino Estadual do Rio Grande do Sul

A Letra do Hino Rio-grandense:

Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o 20 de setembro
Precursor da liberdade

(Estribilho)
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra

Mas não basta pra ser livre,
Ser forte, aguerrida, e bravo.
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.

O  Hino Estadual do Rio Grande do Sul é um dos mais inspiradores do mundo.  Talvez isso seja porque a música foi composta em 1838 durante a Guerra dos Farrapos e continua até os dias de hoje a inspirar devoção entre os gaúchos a qualquer evento em que é cantado. 
É interessante que a música do hino foi composta por um mineiro.  O maestro Joaquim José de Mendanha, mulato nascido em Ouro Preto, MG, tinha 38 anos quando chegou à Província de São Pedro (o então nome de Rio Grande do Sul) para dirigir a banda do 2º Batalhão de Fuzileiros.  Depois da proclamação da República Rio-grandense, os farroupilhas começaram a pensar em um hino para a nova República.  O maestro Mendanha ganhava fama como músico e regente.  Por isso, logo os lideres convidaram-no para compor o hino republicano.  No dia 5 de maio de 1838, apresentou o hino ao estado-maior farrapo.  A primeira letra foi escrita pelo poeta farroupilha Serafim José de Alencastro.  No século 20, o hino tornou-se o hino oficial do Estado do Rio Grande do Sul, mas com letra nova escrita pelo poeta Francisco Pinto do Fontoura.  (trecho do livro Os Farrapos, por Carlos Urbim, p 105)

Quantas vezes cantamos nosso hino estadual sem pensar no significado verdadeiro da letra?  Permite-me compartilhar alguns pensamentos meus, frase por frase do hino...

Leia o artigo inteiro na página de Lei Natural

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nunca Antes Neste País!

Artigo publicado no Jornal A Ponte 05.08.2011 escrito em sábado 06 agosto 2011 16:05

                                         
Infelizmente os fatos nos levam a falar da política brasileira. Sinceramente gostaríamos de focar outros acontecimentos mais amenos, como o nosso Festival do Folclore em curso na cidade, mas em função dos últimos noticiários nacionais não podemos nos furtar de comentá-los.

O ex-presidente Luis Inácio, num de seus arroubos de sabedoria, criou a expressão acima para ufanar-se das realizações do seu governo.

Hoje, o que se vê pelos noticiários, são escândalos e falcatruas vindos de cima, do poder constituído, que nos transportam ao slogan criado pelo Sr. Luis Inácio acrescentando ao "nunca antes neste país" se massacrou com tanta veemência as instituições nacionais. Pelo menos nos últimos anos.

Por que insistimos tanto no tema? Porque queremos chamar a atenção para a parcela de culpa que nos cabe nestes episódios todos.

Sim, culpa, porque estes elementos todos citados nos noticiários, lá estão porque foram ungidos com o voto popular ou escolhidos por nossos representantes. Desta forma, nós, eleitores, queiramos ou não, somos co-responsáveis pelos absurdos a que estamos sendo submetidos por aqueles que deveriam nos representar para, no mínimo, respeitar a lei e a ordem que juraram cumprir quando de suas posses. E o que vemos? Exatamente o oposto.

Insubordinação à lei, locupletação e o que mais se quiser usar como qualificativo; tudo o que quisermos acrescentar aqui, será apenas o óbvio, face aos últimos acontecimentos que vieram à tona pela mídia nacional. Bendita mídia!

O nosso apelo é para que os cidadãos de bem comecem a se opor a isso tudo de uma forma, digamos assim, acintosa. A começar, negando seu voto a pessoas inescrupulosas. E isto deve ser iniciado na nossa própria comunidade.

Como não temos acesso fácil ao legislativo estadual e federal, temos que começar aprimorando e qualificando o nosso legislativo municipal. Como fazê-lo? Participando das sessões da Câmara de Vereadores, todas as quinta-feira às 19.00 hs, onde podemos acompanhar de perto a atividade legislativa em nosso município e saber quem é quem na legislatura municipal bem como os rumos que estão sendo dados aos assuntos de nossa cidade. É aqui que vivemos, portanto, em primeiro lugar, é aqui que devemos exercer nossa cidadania. Costumadamente tenho tido esta postura. A de exercer o direito de cidadão em nossa comunidade. Lembremo-nos que em 2012 teremos eleições municipais. Vamos escolher certo para que depois não venhamos a nos arrepender. E escolher certo é votar certo. Em candidatos comprometidos com a coisa pública e não apenas com as próximas eleições.

Parafraseando o ex-presidente, ousaria dizer que nunca antes neste país se tornou tão necessário que o voto seja dado de forma consciente e responsável.

Danilo Vargas

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Amazônia é nossa?

Por Fernando Chiocca do Instituto Mises Brasil

Para responder a esta pergunta é preciso antes definir três pontos: quem seríamos nós, o que é a Amazônia e o que significa possuir algo. Para estabelecer o nós, vamos começar por determinar o que entenderemos por Amazônia. A Floresta Amazônica é o segundo maior bioma do mundo, e se estende pelo território de nove países, mas para classificar o nós como "brasileiros", vamos limitar o "Amazônia" à parcela da floresta que se encontra no território brasileiro. Dito isto, será que podemos dizer que cada uma das pessoas nascidas dentro da fronteira do estado brasileiro é dona (ou acionária) de uma área gigantesca de floresta? Vamos entrar agora no terceiro ponto; como nos tornamos donos de algo? Existem três maneiras de adquirir propriedade sobre algo: (1) comprando, (2) recebendo de presente ou (3) se apropriando originalmente de um recurso sem dono (homestead). Para se apropriar de algo sem dono é necessário estabelecer um elo objetivo com o recurso em questão, ou, nas palavras de John Locke:
[C]ada homem possui a propriedade de sua própria pessoa. A esta ninguém tem direito algum, além dele mesmo. O trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode-se dizer, são propriamente seus. Qualquer coisa que ele então retire do estado que a natureza proveu e deixou, e misture com seu trabalho e adicione algo que é seu, se torna sua propriedade. Sendo por ele retirado do estado comum em que a natureza a deixou, a ela agregou com esse trabalho, algo que exclui o direito comum dos demais homens. Por ser esse trabalho propriedade inquestionável do trabalhador, homem algum além de si pode ter direito àquilo ao qual tal trabalho tenha sido agregado. . .
Então, qual foi o elo objetivo que um garçom do Chuí, um pescador de Santos, um político de Brasília ou mesmo um morador de Manaus estabeleceram com toda a floresta tropical contida no território brasileiro? Nenhum. Ademais, não só nenhum brasileiro como também nenhuma pessoa no planeta "misturou seu trabalho" com a maioria dos recursos em questão, pois, na realidade, grande parte da floresta jamais foi tocada por seres humanos. A floresta é um grande vazio demográfico, um deserto verde.

Leia o artigo inteiro na página Lei Natural