Durante o Século XVIII, o
Brasil-Colônia pagava um alto tributo para Portugal, seu colonizador. Esse
tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a
1/5 da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de “O Quinto”.
Esse imposto recaia principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O “Quinto” era tão odiado pelos
brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam “O Quinto dos Infernos”, e
isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado
momento, cobrar os “quintos atrasados” de uma única vez, no episódio conhecido
como “Derrama”. Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de
“Inconfidência Mineira”, que teve seu ponto culminante com a prisão e
julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou
ao final do ano de 2011 a 38%, praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa
produção.
Ou seja, a carga tributária que
nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da
Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente “dois
quintos dos infernos” de impostos…
Para sustentar a corrupção? Os
mensaleiros, o Senado com sua legião de “Diretores”? A festa das passagens, o
bacanal com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos Três
Poderes?
Nosso dinheiro é confiscado no
dobro do valor do “quinto dos infernos” para sustentar essa corja, que nos
custa o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!
E Tiradentes foi enforcado porque
se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente…! Repassem…
Estaremos, pelo menos, contribuindo para relembrar a História do Brasil e
rendendo o reconhecimento à coragem que teve Tiradentes de se insurgir por
pagar a metade dos impostos que pagamos hoje…
E não fazemos nada. Deveríamos
até nos envergonhar…
Autor Desconhecido