domingo, 11 de março de 2012

Forças Ocultas ou Interesses?

Jânio Quadros, ao renunciar seu mandato à presidência, referiu-se a forças ocultas para justificar seu ato que culminou com o golpe militar de 1964. Brizola costumava se referir aos interésses (o acento é apenas para identificar a fonografia usada pelo ex-governador) quando seus princípios e argumentos eram contrariados pela oposição à época. Mas por que essas reminiscências? Muito simples; este ano teremos eleições municipais e esta é, sem dúvida alguma, a chance que temos para mudar o que achamos que não está bem ou até mesmo deixar como está.

E neste enfoque é que vou propor numa questão que sempre me intrigou e agora é a hora de levantá-la para os prezados leitores e eleitores: O número de vereadores em nossa cidade.

Pela Lei Orgânica, promulgada em 1990 poderíamos, pelos critérios de então, ter 11 vereadores. Hoje temos 9 por força da legislação vigente. Mas se nada for feito para que permaneçam as 9 cadeiras, voltará a ser como era, ou seja, 11 vereadores. A lei assim o permite. Aí pergunto: é isto que a comunidade quer? Precisamos, dentro do contexto atual e considerando os rumos que tomou a política nacional, estadual e municipal deixar crescer o número de legisladores? É coerente, simplesmente sob a alegação de que o município cresceu aumentar o número de cadeiras em nosso legislativo? Que tipos de acordos são praticados entre as filiações partidárias para que tal ocorra sem o aval da população, a maior interessada?

por Danilo Vargas
db.vargas@yahoo.com.br


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