Se os homens
fossem como formigas, não haveria nenhum interesse em liberdade humana. Se os
homens individuais, como formigas, eram uniformes, intercambiáveis,
desprovidos de traços de personalidade específicos de sua própria, então quem
se importaria se eles eram livres ou não? Quem, de fato, se importaria se eles
viveram ou morreram? A glória da raça humana é a singularidade do indivíduo, o
fato de que cada pessoa, embora em muitos aspectos semelhante às outras, possui
uma personalidade completamente distinta de sua própria. É o fato da
singularidade de cada pessoa – o fato de
que duas pessoas não podem ser completamente intercambiáveis – que faz com que
cada homem insubstituível e que nos faz importo se ele vive ou morre, se ele
está feliz ou oprimido. E, finalmente, é o fato de que essas personalidades
únicas necessitam de liberdade para seu pleno desenvolvimento, que constitui um
dos principais argumentos para uma sociedade livre.
- Murray Rothbard
Egalitarianism
as a Revolt Against Nature, 1974
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