domingo, 13 de novembro de 2011

Eu, Lápis

Leonard E. Read foi o fundador, em 1946, da Foundation for Economic Education, a primeira ONG libertariana do EUA.  Ele trabalhou sem parar por 37 anos para promulgar e avançar a causa da liberdade.  A estória Eu, Lápis foi publicado em 1958 e ficou uma lição clásica dos príncipios do mercado livre.  Apresentanos esse estória com a esperança que qualquer leitor possa entender como a "Mão Invisível" do mercado livre, e não os planejadores centrais, funciona para melhorar a vida da gente.

Os nomes de lugares nessa estória são nos EUA, mas seria o mesmo com o lápis brasileiro.  O produtor Faber-Castell, de São Carlos, SP, é o maior produtor de lápis no mundo.

Eu, Lápis
por Leonard E. Read

Eu sou um lápis de grafite - daqueles lápis comuns de madeira, conhecidos de todas as crianças e adultos que sabem ler e escrever.

Escrever é minha vocação e minha profissão; é a única coisa que eu faço.
Você pode se perguntar o que me leva a escrever uma genealogia. Bem, pra começar, minha história é interessante. E, depois, sou um mistério - mais do que uma árvore ou um pôr-do-sol ou até mesmo do que um relâmpago. Mas, infelizmente, sou considerado uma dádiva por aqueles que me usam, como se eu fosse um mero incidente, sem um passado cheio de experiências. Essa atitude desdenhosa relega-me ao nível da banalidade. Esse é um tipo de erro lamentável no qual a humanidade não pode persistir por muito tempo sem riscos. Como o sábio G. K. Chesterton observou, "Nossa decadência vem da falta de maravilhamento, não da falta de maravilhas."
Eu, o Lápis, apesar de parecer simples, mereço seu maravilhamento e espanto, como tentarei demonstrar. Na verdade, se você tentar me compreender - não, isso é pedir demais - se você puder perceber a maravilha que eu simbolizo, você pode ajudar a salvar a liberdade que a humanidade está infelizmente perdendo. Tenho uma lição profunda para ensinar. E posso ensiná-la melhor do que um automóvel ou um avião ou uma máquina lava-louças porque... bem, porque eu sou aparentemente tão simples.
Simples? Ainda assim, não há uma única pessoa na face da terra que consiga me produzir. Parece fantástico, não? Especialmente quando se descobre que existem em torno de um bilhão e meio de membros da minha espécie produzidos nos EUA a cada ano.
Pegue-me e dê uma boa olhada. O que você vê? Não há muito do que contemplar: madeira, verniz, a marca impressa, a ponta de grafite, um pouco de metal e uma borracha.
Leia o restante da estória na página "Economia" de nosso blog. 

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